A cárie do tipo aguda, clinicamente, se apresenta com cor clara, variando de
amarelo a castanho claro com consistência macia, friável e como uma massa de aparência necrótica. Normalmente, mostra-se sensível aos doces, ao frio e aos ácidos, com um progresso rápido que normalmente expõe a polpa, pois, a dentina sob a camada superficial é descalcificada. Acredita-se que como o caráter destrutivo é mais evidente em cáries agudas, a sensibilidade dolorosa acompanha essa destruição.
Na cárie aguda, tem-se uma progressão rápida e esta lesão deve receber atenção clínica imediata. O tecido infectado, mais amolecido, deve ser removido e a restauração realizada com o objetivo de impedir a progressão da lesão.
Já a cárie crônica possui uma superfície escura e de consistência endurecida.
O progresso da lesão é lento e intermitente, e a dentina sob a superfície é indolor, esclerótica e pigmentada. A sua cor escura decorre da presença de produtos bacterianos, de produtos da proteólise, bem como de produtos advindos do meio bucal, como dos alimentos.
O que fazer? Restaurar ou não restaurar o dente com cárie do tipo crônica?
O tratamento da cárie crônica não requer necessariamente intervenção, exceto por razões estéticas( já que ela se apresenta escurecida) ou para reabilitar a função do elemento dentário. No entanto, as lesões devem estar sob constante observação, devido à possibilidade do estabelecimento de cáries secundárias nas bordas da restauração, diante da higienização não adequada por parte do paciente.
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